Própolis assume funções de remédio natural multiuso
Flavonoides e aminoácidos são os principais responsáveis por sua ação benéfica a saúde
POR NATALIA DO VALE - PUBLICADO EM 14/01/2010
O ditado popular já dizia: a própolis é um santo remédio. Mas será que o remedinho receitado pela vovó funciona de fato? Produzida pelas abelhas, ela resulta da mistura de substâncias colhidas do pólen e das árvores com as secreções da própria abelha.
A combinação dá origem ao produto, que é rico em aminoácidos, vitaminas e bioflavonoides, tornando a própolis um poderoso antioxidante com ação antibiótica. "Seu uso tem indicações específicas que devem ser respeitadas", explica o zootecnista Sílvio Lengler, professor de apicultura da UFSM (Universidade de Santa Maria, RS).
Composição química da própolis
Resinas e bálsamos aromáticos: 50%
Ceras: 25 a 35%
Óleos essenciais: 10%
Grãos de Pólen: 5%
Minerais: alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, titânio, bromo e zinco.
Vitaminas: pró-vitaminas A e todas do complexo B.
Flavonoides: Ésteres cafeinados.
A combinação dá origem ao produto, que é rico em aminoácidos, vitaminas e bioflavonoides, tornando a própolis um poderoso antioxidante com ação antibiótica. "Seu uso tem indicações específicas que devem ser respeitadas", explica o zootecnista Sílvio Lengler, professor de apicultura da UFSM (Universidade de Santa Maria, RS).
Composição química da própolis
Resinas e bálsamos aromáticos: 50%
Ceras: 25 a 35%
Óleos essenciais: 10%
Grãos de Pólen: 5%
Minerais: alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, titânio, bromo e zinco.
Vitaminas: pró-vitaminas A e todas do complexo B.
Flavonoides: Ésteres cafeinados.
Benefícios para a saúde
Ação antibacteriana: a própolis é popularmente conhecida como sendo um antibiótico natural. A grande vantagem de seu uso em relação aos antibióticos comuns é que ela destrói as bactérias nocivas, preservando as benéficas, como é o caso das bactérias da flora intestinal.
Alguns estudos apontam que as bactérias não criam resistência à própolis, como acontece com os antibióticos sintéticos, impedindo que estas se tornem mais nocivas, perigosas e resistentes.
Alguns estudos apontam que as bactérias não criam resistência à própolis, como acontece com os antibióticos sintéticos, impedindo que estas se tornem mais nocivas, perigosas e resistentes.
Antiviral: é uma poderosa aliada no combate dos vírus do herpes e da gripe. Também previne o aparecimento de constipações, pneumonias, resfriados e doenças do aparelho respiratório.
"A Universidade Federal de Santa Catarina realizou recentemente um etudo confirmando a ação broncodilatadora e analgésica da própolis", explica o epecialista.
"Conclui-se que a própolis pode ser usada tanto na prevenção como no tratamento da gripe, asmas, bronquites e resfriados. Seu uso já é consagrado no tratamento de sinusites, amidalites e renites", continua.
"A Universidade Federal de Santa Catarina realizou recentemente um etudo confirmando a ação broncodilatadora e analgésica da própolis", explica o epecialista.
"Conclui-se que a própolis pode ser usada tanto na prevenção como no tratamento da gripe, asmas, bronquites e resfriados. Seu uso já é consagrado no tratamento de sinusites, amidalites e renites", continua.
Antifúngica: sua ação estende-se ainda a fungos, como a Candida albicans, responsável por infecções vaginais, bucais e no sistema digestivo. "A própolis também tem ação antimicótica, atuando sobre alguns fungos e leveduras, principalmente micoses e coceiras no corpo, fungo de unha e dermatite seborreica. Nestes casos, utiliza-se xampus à base de própolis, pomadas e extrato de própolis", explica o zootecnista.
Função imunoestimulante: estudos científicos também apontam o benéfico da própolis para o fortalecimento do sistema imunológico. O fato de estimular as células imunológicas torna a própolis um potente agente anti-infeccioso. "Ela estimula a produção de células produtoras de anticorpos e globulinas, importantes para pacientes com baixa resistência", diz Sílvio.
Combate os radicais livres: além de possuir ação antioxidante, que bloqueiam a ação dos radicais livres sobre as células saudáveis, a própolis preserva a ação da vitamina C, um potente antioxidante antienvelhecimento.
Função cicatrizante e regeneradora dos tecidos: a presença de flavonoides e aminoácidos, considerados regeneradores dos tecidos, torna a própolis eficaz no tratamento de dermatites, feridas, úlceras e queimaduras. "Sabe-se que a maioria das úlceras gástricas são causadas pelo bacilo Heliobacter pilori, que é altamente sensível à própolis. Isso justifica o seu emprego no tratamento de infecções gástricas", explica o apicurista.
Função cicatrizante e regeneradora dos tecidos: a presença de flavonoides e aminoácidos, considerados regeneradores dos tecidos, torna a própolis eficaz no tratamento de dermatites, feridas, úlceras e queimaduras. "Sabe-se que a maioria das úlceras gástricas são causadas pelo bacilo Heliobacter pilori, que é altamente sensível à própolis. Isso justifica o seu emprego no tratamento de infecções gástricas", explica o apicurista.
Alívio de dores: sua função anestésica faz da própolis um excelente suplemento no combate de amidalites, dores de garganta, dor de dentes, entre outras.
Indicações para utilização da própolis
- Em doenças inflamatórias superficiais, como estomatite, amidalite, gengivite, piorreia alveolar, hemorróidas. No caso de estomatite e inflamações da garganta, o extrato alcoólico traz melhores resultados, uma vez que cria uma película protetora no local onde foi passado;
- Também é indicada para evitar a fadiga, melhorar as ulcerações e inflamações e amenizar os sintomas do reumatismo, do diabetes e da hipertensão;
- Fortalecimento da ação imunológica pela ação de linfócitos, estimulação do organismo enfraquecido, redução dos efeitos colaterais de anti-cancerígenos e radioterapia;
- Prevenção e tratamento de pneumonia crônica e bronquite infantil;
- Tratamento de queimaduras graves e efeitos sobre doenças dermatológicas.
Indicações para utilização da própolis
- Em doenças inflamatórias superficiais, como estomatite, amidalite, gengivite, piorreia alveolar, hemorróidas. No caso de estomatite e inflamações da garganta, o extrato alcoólico traz melhores resultados, uma vez que cria uma película protetora no local onde foi passado;
- Também é indicada para evitar a fadiga, melhorar as ulcerações e inflamações e amenizar os sintomas do reumatismo, do diabetes e da hipertensão;
- Fortalecimento da ação imunológica pela ação de linfócitos, estimulação do organismo enfraquecido, redução dos efeitos colaterais de anti-cancerígenos e radioterapia;
- Prevenção e tratamento de pneumonia crônica e bronquite infantil;
- Tratamento de queimaduras graves e efeitos sobre doenças dermatológicas.
Contra-indicações
Mesmo com tantos benefícios a própolis deve ser usada com cautela: "devemos lembrar que a própolis não é um remédio milagroso para todos os males e, em função de suas propriedades, deve ser utilizada com cautela e só quando necessário", explica.
Também há a dose correta para evitar intoxicações. "Mais de 60 gotas por dia da própolis é considerada uma dose elevada."
Também há a dose correta para evitar intoxicações. "Mais de 60 gotas por dia da própolis é considerada uma dose elevada."
Uso oral
A própolis para uso oral deve ser preparada sempre por laboratório e apresenta-se usualmente na forma de extratos, spray bucal, pastilhas, balas, suspensão, xaropes, comprimidos e em gotas. A substância jamais deve ser manipulada em casa.
Uso cosmético
Existe uma infinidade de cosméticos à base de própolis, como xampus, cremes faciais e outros. Embora muito eficientes no tratamento de problemas como a caspa, acnes e alergias, devem ser usados somente diante prescrição médica. "Muita gente acha que os cremes e xampus são de uso cosmético e podem ser usados livremente, mas acabam se intoxicando ou intensificando o problema", finaliza o zootecnista.
Uso cosmético
Existe uma infinidade de cosméticos à base de própolis, como xampus, cremes faciais e outros. Embora muito eficientes no tratamento de problemas como a caspa, acnes e alergias, devem ser usados somente diante prescrição médica. "Muita gente acha que os cremes e xampus são de uso cosmético e podem ser usados livremente, mas acabam se intoxicando ou intensificando o problema", finaliza o zootecnista.
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